quinta-feira, 28 de abril de 2016

Jantar sozinha


Tem noites assim, em que durante 4 horas estamos ali, no meio de um restaurante lindo, com comida mais que deliciosa, sozinhos!
O grupo janta no andar de cima, o grupo ri, o grupo conversa, o grupo está felicíssimo.

E o Guia... o guia está no andar de baixo, à espera que eles tenham vontade de regressar ao hotel. E no entretanto vai sendo observado, comentado, e sabe que todos à volta perguntam: "mas o que faz ela ali sozinha durante estas 4 horas?".

;)

terça-feira, 26 de abril de 2016

O Guia... aquele ouvinte

Se vocês soubessem as coisas que ouvimos e vemos depois dos longos jantares acompanhados de bom vinho!

ai ai 

Entrevista "Cool" - Cátia Tomé

Pedimos à Cátia Tomé que fizesse a sua biografia e esta foi a maneira como ela se apresentou-se: “Sou a Cátia Tomé, uma Art Director/Designer de Lisboa. Gosto de flores, de gelados e de gomas – não necessariamente por esta ordem. Também gosto muito de dinossauros e das minhas gatas, que insistem em comer as minhas flores (não sei como duas coisas que eu tanto gosto podem viver juntas se são um péssimo match). Tenho um blog que é um género de diário, com um bocadinho de tudo: fotografia, viagens, decoração, e com todas as coisas que eu gosto. Ahhh… e claro, muitas fotografias minhas (boringgg…).” Não é nada!

Entrevista completa:



sexta-feira, 22 de abril de 2016

Lucky Tourists





Foram bons dias, não só pela companhia dos outros Guias com que trabalhei, mas pelo grupo em si. Curiosos, com vontade de saber e também, de simplesmente aproveitar um tempo de descanso, aquela mistura certa!
O sol até veio brindar os seus dias por cá!

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Decorações florais

As entradas de alguns hotéis de Lisboa estão cada vez mais bonitas.
Os arranjos florais são encantadores.
Talvez comece uma coleção de fotos para ir partilhando convosco!


quarta-feira, 20 de abril de 2016

O Guia, o psicólogo

Diz-se que uma maçã podre estraga todo um cesto de maçãs, mesmo que todas as outras estejam deliciosas.

Curioso como a força negativa, de uma só pessoa pode realmente ser superior à energia positiva de um grupo.

Tive um grupo que no primeiro dia estava com uma energia simplesmente fenomenal. É essa mesmo a palavra. Eles riam, eles faziam perguntas, eles aceitavam sugestões, eles sugeriam coisas, eles estavam ali, felizes, a partilhar uma viagem que queriam tanto fazer.
Despedi-me contente a pensar que no dia seguinte seria um dia tão bom como este.

No dia seguinte... chegou um novo elemento da família... e tudo mudou.
Não pareciam mais os mesmos, de repente havia subdivisões, de repente uns queixavam-se dos outros, de repente aquilo que aquela nova pessoa queria fazer era a primazia para um outro elemento, de repente surgiam amuos, faltas de paciência, pequenas discussões a tentarem ser veladas!

Tentei ao máximo dar a volta a tudo, para que todos fizessem o que queriam e entrassem no espírito do primeiro dia, mas... como é possível que um ser negativo estivesse a ter mais força que 5 positivos!

Como diz o outro "vale a pena pensar nisto" e espero que consigam nas vossas vidas perceber quando chega a tal "maçã podre" e colocá-la no lugar!

terça-feira, 19 de abril de 2016

Um arraial lisboeta

É abril, mas um arraial lisboeta enche a alma em qualquer altura do ano.

Chovia torrencialmente, trovejava, fazia frio, mas acham que eles pensavam nisso? Nem por sombras!
A comida portuguesa, a música, a decoração, transportou-os para aqueles momentos em que nos sentimos felizes por estarmos rodeados de amigos, por estarmos a passar boas horas, daquelas que constroem memórias!


Depois para contrastar e sentirem as várias vertentes da cidade, a noite seguinte foi por aqui:


Um edifício que os faz sempre dizer "uau" quando entram pela primeira vez.

Por tudo isto, a noite, para os Guias foi longa, é que quando as pessoas estão felizes, não querem ir logo embora, pois não?

segunda-feira, 18 de abril de 2016

A paragem obrigatória para o café!

Já tinham estado em Lisboa há 30 anos, gostaram tanto dela agora como antes!

Este casal austríaco decidiu relembrar Lisboa a pé.
Numa manhã que raiou bem calma, lá fomos nós andando pela colina de Alfama, pelo centro e pelo Chiado. 
Recordaram ruas, recordaram fachadas, recordaram ver o rio sem a ponte, e neste misto da memória e do presente, fomos falando da Europa, do Mundo, dos povos, da cultura, da vida.
E claro da gastronomia, que um bom vienense não deixa o café em mãos alheias!

Duas paragens obrigatórias para café, na Brasileira e na Rainha Dona Amélia Confeitaria, com os seus pastéis feitos de propósito aquando da visita da Rainha Dona Amélia aos Açores.

Eles adoraram.


E eu também.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Estórias de Lisboa - Lisbonlovers: Camisaria Pitta

Agora na Lisbonlovers: Estórias de Lisboa, a nova rubrica escrita por mim!

Pequenas curiosidades de Lisboa, que fazem dela o que é hoje, que contém a sua alma.

Hoje um delicioso pormenor de fachada:

"A Camisaria Pitta distingue-se por ser uma alfaiataria de extremo bom gosto e elegância. Fornecedora da Casa Real e de Presidentes, esta é uma casa que presta enorme atenção ao mais pequeno pormenor! Se o seu interior foi influenciado pelo estilo das alfaiatarias inglesas, a fachada, do início do séc XX, relembra o trabalho de talha português. Já tinham reparado que os números da montra estão envoltos em colarinhos?"


terça-feira, 12 de abril de 2016

A pé por Lisboa

A previsão do tempo para este dia era um grande temporal!
Quando pensei que teria de fazer um walking tour comecei logo a preparar as galochas!

Mas na hora de sair de casa o sol brilhava e o céu estava azul. Fui mais leve.
O grupo vinha um pouco preocupado com a previsão do tempo, até porque o navio fora desviado da sua rota devido ao tal temporal. Deveriam ter parado nos Açores, mas vieram directo para Lisboa.

Lá fomos nós, a pé por Lisboa. 3 horas a andar, sempre com o sol a acompanhar.

Quando voltamos ao autocarro para regressar ao cais a chuva forte aparece. Súbita, mas forte e o céu fica subitamente cinzento.

"Uau, que timing perfeito", disseram eles.

Melhor ainda foi quando chegamos ao cais e sobre o navio estava... um arco-íris!

Saíram de sorriso largo no rosto!

                                                      bilhetes para o elevador da Glória

                                                 Uau!

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Entrevista "Cool" - João Barbado

Nascido em Lisboa em 1979, passou a infância no Barreiro (terra de onde a família é originária). 

Licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito e foi Advogado de empresa durante uma década. Pós-graduou-se em “Mercados de Arte” pelo Sotheby’s Institute of Art em Londres e decidiu abrir a sua própria Galeria de Arte em 2015, a Barbado Gallery, que está a colocar Lisboa na rota das grandes exposições de fotografia. 

É que João tem trazido nomes sonantes à nossa cidade, como foi com Martin Parr e como será agora, a partir de 9 de Abril com Steve McCurry. Mas atenção, João Barbado não traz só as obras para vermos expostas nas paredes da galeria, até agora o próprio artista tem estado sempre presente na inauguração!
João trabalha muito, mas é muito feliz.

Entrevista completa aqui:





sexta-feira, 8 de abril de 2016

Sabiam que o aeroporto de Lisboa tem

uma horta vertical?


As Tradições

Um espectáculo que mostra as danças e os cantares típicos portugueses do Norte ao Sul do país.
Duas nacionalidades que dão particular valor a este património: franceses e alemães, juntos a bater palmas, a dizer bravo aos artistas.


quarta-feira, 6 de abril de 2016

Mais uma pergunta no Top do "perguntar não ofende"

Quando comecei a trabalhar e colocaram-me esta questão pela primeira vez, pensei que a pessoa estava a brincar comigo.
Quando a pergunta começou a repetir-se ao longo dos anos, percebi que iria ter de explicar isto durante toda a minha carreira!
Permitam-me que vos conte a história em inglês,, sobre a última vez que me abordaram sobre este assunto!
Tenham em mente que no dia em que chegam a Lisboa, quando cumprimento o grupo e lhes dou as boas vindas à cidade, eu digo sempre "Welcome to LISBOA, or as you say in english, Lisbon."

Assim, 2 dias depois...

"What is Lisboa?" - asked the tourist.
"You mean, what it means? Lisboa?" - answered I (e a pensar que ele não tinha ouvido nada das minhas explicações).
"No, what is Lisboa, I see written everywhere." - he said.
...
"Lisboa is... Lisbon, the city where we are." - I said.
"Ah! But why does everybody say 'Lisbon' if you write 'Lisboa'?" - he observes.
"Because it's the translation to english." - I answered.
And he goes - "Hmmm it's the only city where I see a translation, you portuguese are strange."
And I asked him back - "Really? Hmmm do you know Firenze? Or München?"
He answers me: "No, what is it?"
Me - "Do you know Florence? And Munich?
He - "Of course, a city in Italy and in Germany."
Me - "Well, Firenze is the italian word for Florence and München is the german word for Munich. Usually in every country people translate the names os the cities, to make it easier to speak and say. Like New York, we say Nova Iorque."


terça-feira, 5 de abril de 2016

Os Guias também são responsáveis pelas caixas multibanco

A senhora precisava de encontrar uma caixa multibanco para levantar dinheiro.
Perguntou-me onde haveria a mais próxima.
Indiquei-lhe. Agradeceu e seguimos cada uma para um lado visto ser o momento do tempo livre do grupo.

Hora do reencontro para continuar a visita.
A senhora aproxima-se com um semblante muito zangado e diz-me:
"A máquina não lê o meu cartão. Podes dizer-me o que se passa?"
Respondi-lhe que não sabia.
Acrescenta: "mas como é que as máquinas em Portugal não lêem o meu cartão? Chamam a isto um país desenvolvido. Mas não me sabes explicar qual é o problema do meu cartão? Da caixa?"

Inspira. Expira. Inspira. Expira. Inspira. Expira.

Nota para mim: o Guia tem de perceber e é responsável pelo bom funcionamento de todas as caixas multibanco deste país!


segunda-feira, 4 de abril de 2016

L' Austral


Habituados que estamos hoje em dia aos navios que parecem prédios, quando chega um mais pequeno, fica difícil imaginar como será atravessar Oceanos e Mares nele. Além disso, penso sempre que parecem o barco salva vidas dos outros!

Nestes navios vêm aquelas pessoas que foram das primeiras a viajar em cruzeiros, quando viajar num cruzeiro era algo quase inacessível, era algo que exigia vestimentas a rigor e vontade de muito saber.

Neste navios em vez de milhares de convidados, viajam apenas umas poucas centenas. Neste navios há um trabalhador por cada 2 passageiros. Nestes navios exige-se aos trabalhadores que saibam os nomes dos passageiros. Nestes navios organizam-se grupos para as visitas com o máximo de 15 pessoas.

Assim foi, um pequeno grupo de várias nacionalidades, praticamente todos nos seus 80 anos, mas muito conscientes do que queriam saber e mais ainda das suas capacidades e de como aproveitar o melhor do passeio. O que foi óptimo!

Chovia, fazia frio, ventava, assim, inteligentemente, decidiram em conjunto sair apenas para visitar os Jerónimos e a Torre e depois em vez de andar a pé numa Alfama que provavelmente provocaria muitas quedas, pediram para percorrer o máximo possível da cidade com o autocarro.

Eu gostei muito. Pela consciência, pela atenção com que me ouviram, pelas histórias que contaram, pelas perguntas que colocaram. Sempre atentos: quem é o arquitecto deste edifício? Como é que morreu o Vasco da Gama? Sabias que em polaco a palavra cebola diz-se como em português? Poderias contar-nos mais ao pormenor sobre a língua portuguesa?

Venham mais e com o Tour Leader como o que acompanhou o grupo!


sexta-feira, 1 de abril de 2016

Água no Bico

A curiosidade surge quando se vê o local pela primeira vez.

A curiosidade continua quando se lê o menu: aqui serve-se comida caseira seguindo a dieta paleo (ou seja, hábitos de alimentação da época do paleolítico), mas também pratos vegetarianos, vegan e até crudívoros. Sem sal, sem açúcar refinado, sem glúten, sem lacticínios, mas com muito e bom sabor! De javali a bebidas probióticas, passando pela tarte de figo ou o queque de alperce e uvas passas brancas, há muito por descobrir!

Água no Bico - artigo completo aqui:




Entrevista "Cool" - Filipe Domingues

Filipe Domingues, nascido e criado na verdadeira “cidade da luz”, Lisboa, é fotógrafo e art director na McCann Lisboa. Criar campanhas para grandes marcas é uma das suas paixões (Filipe foi, por exemplo, uma das mentes por detrás do “dar a volta” da Caixa Geral de Depósitos). Mas a outra grande paixão é a Fotografia, principalmente analógica. Se durante a sua licenciatura em Publicidade no Instituto Politécnico de Lisboa teve os primeiros contactos com a fotografia analógica e logo sentiu um interesse maior, a paixão consolidou-se após o curso no Instituto Português de Fotografia. O que mais gosta de fotografar são pessoas.

Filipe é co-criador e editor da ‘I’m Not Perfect Zine’, uma revista de fotografia analógica que publica o trabalho submetido por fotógrafos de todo o mundo, desde que claro está, fotografado em película! O percurso desta revista, que prima pelo bom gosto, pela atenção ao detalhe, pela beleza da imperfeição, tem levado o nome de Lisboa e de Portugal consigo!

Entrevista completa: