segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Hugo Makarov

Ilustrador português, que entre fazer tatuagens, desenhar a Popota, participar numa colecção da Maria Gambina, deixa a sua marca nas paredes de Lisboa: da Lx Factory à Pensão do Amor.
Ora vejam:





quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O raio do sotaque português pá!

Ao passarmos pelo edifício do Diário de Noticias, um casal de brasileiros pergunta-me a que empresa pertence o edifício porque o achou muito bonito.
Explico que é do Jornal Diário de Notícias, um dos mais antigos do país.
O senhor intrigado pergunta-me: "Mas como é que vocês escrevem Diário de Notícias?".
"Do mesmo modo que vocês", disse-lhe eu.
Ao qual ele acrescenta: "Então porque falam de outro modo?"

...

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Emails bons

Abri o email e hoje tinha um email cheio de fotos e um texto tão bonito sobre as férias em Portugal deste casal alemão que já viveu nos quatro cantos do mundo. 
Recordações.





Obrigada, e sim, se for a Baden Baden faço-lhes uma visita :)

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Casa

Aconselho a todos esta exposição: "A Última Fronteira - Lisboa em Tempos de Guerra", está patente até dia 15 de Dezembro, no Torreão Poente da Praça do Comércio, todos os dias das 10h às 20h.

É uma exposição pequena, mas concisa e directa. Com imagens que nos fazem viajar para Lisboa nessa época, com explicações que nos ficarão na memória, além de estar no cenário perfeito.
Ali sentimos mesmo a ânsia de quem queria partir para a sua Casa, para uma nova Casa ou que queria receber notícias de Casa. Descobrimos que Josephine Baker trazia mensagens secretas para Lisboa nas partituras musicai; aprendemos que Lisboa era considerada a cidade iluminada, segura, onde se podia andar na rua à noite e tantas outras coisas.



Aproveitem :)

Insólitos

Alguns grupos chegam acompanhados por um tour leader, O tour leader tem como principal função verificar que todo o programa se desenrola tal como previsto (como já vos mencionei algumas vezes noutros posts). Alguns tour leaders não gostam muito dos Guias, vêem-nos como inimigos. Pensam, que por darmos as explicações e no fundo falarmos mais com o grupo durante todo o dia que eles, o grupo passará a gostar mais de nós do que deles.
Esquecem-se é que se trabalharmos em equipa, o grupo entende as funções de cada um e ao observar uma boa convivência de trabalho em equipa, saberá elogiar o trabalho de ambos.

Com esses receios, há tour leaders que têm das reacções mais estapafúrdias possíveis! Começam a querer retirar partes do programa; decidem reordenar o dia e normalmente para pior (tornar as voltas mais complicadas e com horários mais confusos e ilógicos); sugerem lojas ou restaurantes que por vezes já nem existem, pois não nos perguntam se aquele lugar onde estiveram há 7 anos atrás ainda cá está e etc

Estes alemães tinham um tour leader que a cada 2m falava por cima de mim para dizer qualquer coisa, nem que fosse: "Estou aqui."
Mal tinhamos começado o grupo e percebi logo, pois os primeiros 5 minutos foram preenchidos por indicações que ele queria dar-me!!! Curiosamente as indicações foram dadas dentro do autocarro, assim num tom bem alto, para mostrar ao seu grupo que me estaria a ensinar, certamente!
Percebi logo, fiz-lhe um ar de quem ouviu com muita atenção todas aquelas explicações preciosas, e decidi esperar pelo momento certo para lhe responder do mesmo modo. O maravilhoso destas pessoas é que normalmente entalam-se sozinhas!
Começamos pela visita da Sé, percorremos o seu interior, expliquei tudo, chegamos cá fora e iriamos começar o nosso percurso pedonal.
Estavamos a juntar o grupo quando o senhor decide fazer o seguinte anúncio:
"Quero dizer-vos que lá dentro falou-se mais baixo porque obviamente estamos num local sagrado (à parte: ninguém sequer tinha reclamado se o tom tinha sido baixo ou alto!), mas não tenham medo, já disse à Cátia que a partir de agora terá que projectar bem a voz para que todos possam ouvir (ouvi as reacções dele a comentarem uns para os outros, mas ela falou bem, ouvi tudo...). Para tal vamos também organizar-nos doutro modo, peço às pessoas mais baixas para ficarem na frente, as mais alta atrás e formamos um ANFITEATRO, assim todos ouvirão o tempo todo."

Ouvi estas palavras e só queria rir! Um anfiteatro? Vamos pedir para que cada vez que paremos um grupo de 42 pessoas se organize em anfiteatro? Vamos separar casais porque os mais baixos têm que ficar na frente e os mais altos atrás? Questionei-me há quanto tempo trabalhava este homem, se isto funcionaria e quando é que eu poderia rir.
Aguardei a reacção do grupo.
Dois segundos de silêncio, dois segundos a olharem uns para a cara dos outros, seguido de gargalhadas gerais e sonoras!

Suspiro, quando é que as pessoas aprenderão que trabalho em equipa só traz benefícios?