terça-feira, 31 de maio de 2016

Há quantos dias?

Meus queridos colegas guias, digam lá há quantos dias estão a trabalhar sem parar?
Eu estive 32 dias e parei dois e recomecei!

sábado, 28 de maio de 2016

Trabalho em equipa


Neste fim de tarde estavam quase 30 graus! Os turistas enlouquecidos, a cidade vibrava de energia positiva.

É bom trabalhar com este grupo, porque nos respeitamos, ajudamos, ouvimos e partilhamos.

Que venham muitos mais grupos que nos juntem!


sexta-feira, 27 de maio de 2016

Alfaiataria Bar - artigo para Le Cool Lisboa

Tal como um ser humano, a cidade tem um pulsar. Vai crescendo, vai mudando, vai passando o testemunho.

Este bar foi outrora uma verdadeira alfaiataria e as pessoas do bairro ainda se lembram bem desses tempos e dos antigos donos. Mas sendo altura de mudar, as paredes que viram tantos tecidos ganhar forma, vêem agora conversas, risos, horas de convívio entre amigos que ali se encontram para beber, enquanto descansam de um dia de trabalho.

Como uma homenagem à história do local, Vanessa Vargas, a actual proprietária, decidiu decorá-lo a preceito. As mesas são as antigas gavetas ainda cheias de botões, dedais e tesouras, ou tábuas de passar a ferro. As prateleiras estão repletas de carrinhos de linhas e cabides. O balcão principal exibe orgulhosamente as antigas máquinas de costura!

Assim, num cenário que te acolhe, escolhe uma bebida, petisca qualquer coisa e cria aqui mais um episódio para o novelo da tua vida!


Entrevista "Cool" - Maria João Andrade

Há momentos em que as palavras não são suficientes, principalmente se falarmos de uma fotógrafa como a Maria João Andrade. As suas imagens dizem tudo, dela e do objecto fotografado.
Escolher a película em vez do digital é reflexo de um ser que preserva o valor da vida, tal como ela é, sem máscaras, sem embelezamentos extras. Mostrar o que somos, gostar uns dos outros, respeitar, descobrir, partir para voltar, ser… Tudo valores que a Maria João Andrade guarda com carinho na sua vida. É assim que percorre este mundo e é assim que o vai mostrando. As capaz que fez para nós são um pouco da “sua” Lisboa.

Lê a entrevista completa aqui:



quinta-feira, 26 de maio de 2016

Reduzir o ritmo



Quando as pessoas vivem momentos destes, sentem que a Vida é um verdadeiro presente. Sentem que somos tolos quando perdemos tempo a discutir por coisas que na verdade são pequenas. Que somos tolos quando andamos a correr sem apreciar o momento que passa. Que somos tolos porque não passamos mais tempo a falar e a abraçar quem gostamos. O tempo voa... muito depressa. É preciso lembrar que o amanhã não chega sempre.

domingo, 22 de maio de 2016

Amigos desde os tempos da Universidade


Os franceses e os alemães têm um hábito muito engraçado, que creio ser possível devido às suas possibilidades económicas: amigos dos tempos de faculdade ou até da escola primária, viajam juntos todos os anos durante um fim de semana.

Estes 11 alemães conhecem-se deste os tempos da faculdade, casaram, tiveram filhos, netos, já viram alguns amigos partir deste mundo, mas aqui estão, unidos, apoiando-se e todos os anos celebram a amizade. Desta vez escolheram Lisboa.
A chegada não poderia ter sido mais sortuda, um quarteto aguardava a chegada de um outro alguém, e enquanto esse alguém não chegou, ouvimos um pouco dos ensaios.
Depois andamos por Lisboa e arredores, debaixo de um sol bonito, sempre com muita vontade de saber, descobrir, partilhar.
Foram dias bons.




Um escadote gigante

Em 15 anos de trabalho esta situação ainda não tinha acontecido a um dos meus grupos!
Chegados ao Castelo de São Jorge, uma das senhoras do grupo pousa o telemóvel (ou deverei dizer TV, tendo em conta o tamanho que tinha) na muralha, sem reparar que a muralha é diagonal e não horizontal. Num ápice o telemóvel cai na propriedade que fica mesmo por baixo do castelo. Propriedade cujo terreno parece mais que abandonado!

A senhora quase perdeu a respiração, ficou branca, em silêncio e após o choque inicial veio a tremer contar-me o que aconteceu e perguntar como poderíamos resolver a situação.

Formatamo-nos de tal modo para uma vida com telemóveis, que achamos que a perda de um equivale à perda de uma vida. A senhora suava, tinha uma expressão de verdadeiro pânico, não queria ir aproveitar o tempo livre enquanto eu tentava resolver o problema, para ela a vida tinha acabado. "Estou só" dizia ela sem parar, "não tenho como falar com ninguém para avisar que estou bem!"
Lembrei-a que há mais telefones no mundo, inclusive computadores e que por muito caro que o telemóvel tenha sido, por muitos números que ali estejam, por muitas fotos e vídeos que possam estar ali guardados, o telemóvel não passa de uma máquina. Não é uma vida.

Mas lá parti em busca de uma solução: após falar com os seguranças, com os donos dos cafés, com as colegas e com a agência, a solução passou de ligar à polícia e bombeiros, até tentar descobrir qual a casa que corresponde aquele terreno, até que finalmente e simplesmente um dos directores do castelo chamou um dos jardineiros e o senhor lá veio... com um escadote gigante e "salvou a vida da senhora"!

Ao que parece situações dessas acontecem 3 vezes ao dia!


terça-feira, 17 de maio de 2016

Entrevista "Cool" - Virginia Otten

Nascida em Lisboa, criada em Sintra, aos 18 anos fez as malas e foi viver para a Holanda. Lá aprendeu a língua holandesa, frequentou cursos livres de escultura, desenho, pintura e patchwork. Passou pelo primeiro ano do curso de formação de professores de trabalhos manuais e de História da Arte na Faculdade de Belas Artes de Amesterdão mas as saudades da terra fizeram-na regressar mais cedo. Em 2008 criou a marca portuguesa Amo-te Mil Milhões® que se dedica à criação de brinquedos e acessórios para crianças de todas as idades. Brinquedos que nos dão vontade de pedir para que falem, para que nos abracem, para que façam mesmo parte da nossa vida! Ou não fossem “heart made”! Actualmente vive em Cascais, com o marido e filhos, num pequeno apartamento onde juntos vão crescendo e criando raízes, como os legumes que plantam na varanda.

Entrevista completa aqui:



A cortiça

A cortiça ainda é um produto que surpreende as pessoas, e a cada dia mais. 
É tão engraçado vê-las super atentas à explicação de como se retira a cortiça, de como se prepara, da árvore e agora dos usos actuais deste produto.
Sabiam que até já há pranchas de surf em cortiça?
Aqui por Lisboa podemos vê-la no metro e no eléctrico!



sexta-feira, 13 de maio de 2016

Um eléctrico parado na linha!


Domingo bem cedo de manhã, 120 alemães sorriam porque estavam prestes a descobrir Lisboa de eléctrico. O sol brilhava, os pássaros cantavam, a cidade ainda dormia.
O eléctrico começa a andar, o guarda-freio faz soá-lo, mostra-se a areia por baixo do banco, faz-se a curva e... carro estacionado em cima da linha do eléctrico!

Perto de onde ficamos parados encontram-se bares e discotecas, alguém saiu para dançar e ainda não tinha voltado!

Toda a gente saiu, durante os minutos foi uma aventura ainda com graça e riso, mas 30 minutos depois, quando o reboque não chegava, quando já estavamos a tratar de chamar os autocarros, o ambiente já era mais pesado. Mas eis que o reboque aproxima-se e todos se animam. Muita observação no momento de retirar o carro. E pronto, lá continuamos nós.

E é esta a vida dos guarda-freios... a todos os condutores, não se esqueçam que os eléctricos não podem simplesmente ultrapassar, nem dar um jeitinho. Ajudem lá os guarda-freios a terem dias menos stressantes e mais leves!


quarta-feira, 11 de maio de 2016

Estórias de Lisboa - Lisbonlovers: Manteigarias

                                            Credito da Fotografia: Manteigaria - Fábrica de Pastéis de Nata


Quem percorre as ruas da Baixa e do Chiado, repara que aqui e ali encontram-se estabelecimentos que outrora foram Manteigarias. Hoje pode parecer estranho que uma loja se dedicasse só e apenas a esse produto, mas nesses outros tempos, a manteiga era um produto de luxo, acessível a poucos bolsos! Era vendida a vulso, em papel vegetal e requeria cuidados de limpeza e preservação enormes para não prejudicar a saúde de quem a viria a consumir, assim todo o processo de produção e manutenção encareciam o produto. É só nos anos 1960 que se torna popular.



Perguntar não ofende

Lá íamos nós ao longo da marginal, abrandando ao passar pelos pontos que requerem uma fotografia.
Chegados a Cascais, ao descer do autocarro diz-me um senhor assim:

"O motorista não pode parar no meio da estrada para que possamos tirar as fotos com calma e sem ficarem tremidas? É que assim é muito rápido."

Na estrada? Parar na estrada? hmmm será que onde este senhor vive o pode fazer?


segunda-feira, 2 de maio de 2016

Números da sorte



Sol, temperatura quente, boa companhia!

Estes foram os números da sorte, já que alguns colegas tiveram que ultrapassar algumas situações menos boas!