terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

História da Cristina Pinto - Confusões geográficas

Pergunta a senhora à Cristina Pinto:

"Aqui é Lisboa, e onde fica Portugal?"

E mais tarde acrescenta:

"Não vamos a Jerusalém? Tenho a certeza que li no programa. Já estivemos na Nazaré e em Belém, qual é o dia que vamos a Jerusalém?"


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Locais Mágicos

340 Pessoas a sentirem-se como reis e rainhas!
Lugares especiais de Lisboa a deixarem memórias em tantas pessoas, em tantos países:


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Personagens - O que tem uma vida mais importante que todos os outros

Após um longo dia de reuniões, o grupo de empresários foi presenteado com um tour pela cidade antes do jantar.
Como habitual neste tipo de grupos, entraram no autocarro em grandes conversações uns com os outros.
Eu sentei-me, fechamos as portas e começamos " a nossa viagem".
Por norma, prefiro dar uns dois minutos para que possam falar, desanuviar de tantas horas de palestras e num ponto do percurso, que sei que irá apelar à atenção (um monumento, um prédio, um jardim...) começar as explicações.
Após os primeiros dois minutos, neste tipo de grupo, consegue-se rapidamente entender se o grupo está com vontade de aprender sobre a cidade ou se prefere simplesmente aproveitar o tempo para falar com os colegas. Apesar de me custar sempre um pouco que não aproveitem o que lhes foi oferecido, consigo entender perfeitamente a situação deles e consigo não falar.
Muitas vezes, grande parte destas pessoas já esteve em Portugal, além disso, imagino que após 8 horas de palestras, não tenham grande vontade de ouvir mais uma pessoa a falar e prefiram sim, conversar uns com os outros ou até silenciar.
Assim, quando o barulho das vozes não diminui, rapidamente encurto o discurso e deixo-os a aproveitar do modo que os fará mais felizes.
A gestão mais difícil é quando percebo que metade não ouve, mas a outra metade está realmente atenta. Nesses casos não desisto, mas acreditem que pensar noutra língua e nas explicações com um som ruidoso por detrás, é bem desafiante. No entanto, saber que alguém está a aprender algo e está feliz por nos ter ali, vale o esforço. E, por vezes, o grupo que quer ouvir faz aquilo que eu não posso fazer ... manda a outra metade calar! eh eh eh

Ainda assim há momentos insólitos:

Neste caso, o autocarro estava todo em silêncio a ouvir-me, com a excepção de um senhor italiano que falava e esbracejava altíssimo.
Íamos já a meio do tour quando sinto um dedo a cutucar-me o ombro. Viro-me, olho para o senhor e ouço assim:
"Será que se podia calar? Estou numa conference call!" E voltou para o banco do fundo do autocarro!




quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Emails a chegar

O Inverno faz-nos olhar para fotos de calor, de passeios, de férias!
Esse sentimento acontece pelo mundo fora.
Emails com recordações do verão passado dão sinal na minha inbox:






Obrigada!

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Zangas ou algo de bom?

Esta foi uma manhã difícil.
Eram quatro, chegaram de férias a Portugal, este foi o primeiro dia (o único com Guia), mais 10 seguem (sozinhos com um carro alugado a descobrirem o país). 
O tour não estava definido, tivemos que sentar e perceber o que gostariam de visitar em Lisboa, entender gostos, tempo e vontades. 
Os primeiros minutos deram o mote ao resto da manhã: discussões acesas, vontades contrárias, críticas, gozos, revirar de olhos e suspiros de falta de paciência uns com os outros. Todos olhando sempre para mim, na esperança que eu decidisse o que cada um queria, que desse razão a cada um individualmente.

Quatro horas a tentar gerir emoções tão negativas, quatro horas a tentar fazer com que esquecessem o que quer que seja que os afasta e lembrar o que os une. 
Transformar opiniões contrárias em momentos de prazer para sempre, encontrar o equilíbrio nas vontades.

Se decidiram passar férias juntos é porque há algo de bom, não é?

No fim, perguntaram-me a que horas os iria buscar amanhã para continuar por mais 10 dias. Só pode ser bom sinal, porque até esqueceram que essa reserva nunca fora feita.

Espero, sinceramente ter conseguido mudar o mote para o resto das férias!
Por vezes o Guia é um psicólogo!


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Língua traiçoeira

Conversa com um turista brasileiro:
Ele: - Como é que vocês chamam a castanha portuguesa aqui?
Eu: - Nós chamamos castanha.
Ele: - Noz-castanha?
Eu: - Não, nós aqui chamamos castanha.
Ele: - Ah tá, noz-castanha, nós lá chamamos portuguesa, porque temos a castanha-cajú e outras
Eu: - Não, não entendeu, o que quero dizer é que aqui, em Portugal (e com toda a vontade que tinha de rir do mal entendido, não conseguia ao mesmo tempo encontrar uma palavra que não nós, ou outra construção de frase para conseguir passar a mensagem!)... nós, quer dizer ... a gente... aqui chama castanha, percebe? Os portugueses só dizem castanha.
Ele: - Sim tá, noz-castanha!


Desisti!