segunda-feira, 4 de abril de 2016

L' Austral


Habituados que estamos hoje em dia aos navios que parecem prédios, quando chega um mais pequeno, fica difícil imaginar como será atravessar Oceanos e Mares nele. Além disso, penso sempre que parecem o barco salva vidas dos outros!

Nestes navios vêm aquelas pessoas que foram das primeiras a viajar em cruzeiros, quando viajar num cruzeiro era algo quase inacessível, era algo que exigia vestimentas a rigor e vontade de muito saber.

Neste navios em vez de milhares de convidados, viajam apenas umas poucas centenas. Neste navios há um trabalhador por cada 2 passageiros. Nestes navios exige-se aos trabalhadores que saibam os nomes dos passageiros. Nestes navios organizam-se grupos para as visitas com o máximo de 15 pessoas.

Assim foi, um pequeno grupo de várias nacionalidades, praticamente todos nos seus 80 anos, mas muito conscientes do que queriam saber e mais ainda das suas capacidades e de como aproveitar o melhor do passeio. O que foi óptimo!

Chovia, fazia frio, ventava, assim, inteligentemente, decidiram em conjunto sair apenas para visitar os Jerónimos e a Torre e depois em vez de andar a pé numa Alfama que provavelmente provocaria muitas quedas, pediram para percorrer o máximo possível da cidade com o autocarro.

Eu gostei muito. Pela consciência, pela atenção com que me ouviram, pelas histórias que contaram, pelas perguntas que colocaram. Sempre atentos: quem é o arquitecto deste edifício? Como é que morreu o Vasco da Gama? Sabias que em polaco a palavra cebola diz-se como em português? Poderias contar-nos mais ao pormenor sobre a língua portuguesa?

Venham mais e com o Tour Leader como o que acompanhou o grupo!


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